
Os significados e práticas do namoro sofreram muitas mudanças com o passar das décadas. A diferença de aproximação entre as pessoas e a forma como tudo se dá antes do casamento tomaram diversas formas diferentes. Mas as mudanças sempre vão acontecer na sociedade e devem ser vistas como uma evolução do modo de ser e pensar das pessoas.
Anos 20


Reprodução: Pinterest
As moças dessa década eram vistas como anjos intocados e cândidos, apresentadas à sociedade em um baile de debutante em um vestido branco.
O cuidado com as meninas dessa época era intenso antes do casamento. Por isso, existia uma pessoa da família que se encarregava de arranjar os casais e todo o contato entre os dois era feito por meio dessa pessoa.
Entregavam-se cartas de amor, bilhetinhos e os encontros (uma ida à sorveteria ou ao cinema) eram marcados assim. O contato físico se limitava ao toque das mãos.
Anos 30


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Os anos 1930 já representavam a perda da figura dessa pessoa da família que fazia o leva-e-traz. O rapaz iria pedir a mão da moça diretamente ao pai dela e daí já podiam se considerar compromissados. Mesmo assim, todos os passeios dos dois eram acompanhados por alguém da família, uma pessoa que “segurava vela”.
Anos 40


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Nessa década, já vemos significativo aumento do contato entre as pessoas que namoravam. Os pais ainda vigiavam de perto o namoro, mas os dois podiam namorar no portão (sem beijos!). O compromisso envolvia toda a família e o término dele significava desonra para a moça.
Anos 50


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O namoro migrou para dentro da casa. Porém ainda sob o olhar de vigia de algum membro da família, como o irmão caçula. O comportamento dos jovens já passava a ficar mais libertador e na tentativa de segurar essa onda, os pais tentavam acompanhar de perto os relacionamentos dos filhos.
Anos 60


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Nos anos 60 o comportamento libertador começou a atingir extremos e sair da vista dos pais. Foi na década em que chegou a pílula anticoncepcional no Brasil, permitindo a manutenção de relações sexuais “sem consequências”. Festas entre os estudantes de universidades se tornaram muito comuns, quase como uma revolução.
Anos 70


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Foi quando a sociedade passou a aceitar melhor relações mais efêmeras, sem a necessidade de compromissos longos. A virgindade deixou de ser tabu nas conversas entre os jovens e tudo passou a ser mais leve, com uma sensação de despreocupação.
Mesmo que fossem proibidos pelos pais, os jovens saíam escondidos e faziam o que quisessem.
Anos 80


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Com o surgimento da AIDS os jovens tiveram que repensar seu comportamento sexual. Além do anticoncepcional, a camisinha virou item obrigatório nas relações, principalmente essas efêmeras.
Foi também a década que deu início ao namoro virtual, com o surgimento dos primeiros sites de relacionamento. Isso marcou uma mudança significativa nas relações humanas e nos compromissos acertados por nós.
Anos 90


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Foram os anos em que as relações efêmeras se tornaram as “ficadas” na balada. Claro, são relações que podem evoluir, mas nem sempre têm esse intuito. São relacionamentos rápidos, sem tanto compromisso, com o objetivo de curtir os momentos e as festas.
Anos 2000


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Os relacionamentos, até mesmo os duradouros, passaram a se basear e fortalecer a comunicação pela tecnologia. O uso crescente de celulares e de mensagens instantâneas na rede fazem com que os namoros tenham outros estilos e propósitos, muito diferentes daqueles há 50 anos. Principalmente o namoro à distância, se beneficia da facilidade na comunicação e avanço da tecnologia.
Percebe-se que o modo de enxergar o relacionamento mudou com o passar do tempo. Gostou do post?! Não esqueça de compartilhar nas suas redes sociais.