Você conhece as tradições de um casamento? Do vestido branco ao bem-casado no fim da festa, são inúmeros os hábitos que uma cerimônia de casamento deve seguir para garantir a boa sorte. A maioria das tradições já se incorporaram à cerimônia e são consideradas por muitos casais como itens obrigatórios a se cumprir no grande dia.
Ao longo deste artigo, vamos aprender quais são e como surgiram as principais práticas para ter um casamento afortunado. Acompanhe!
O que são as tradições de casamento?
O hábito de ser conduzida ao altar pelo pai, as madrinhas e padrinhos, por exemplo, são tradições de casamento. As tradições de casamento são aqueles hábitos antigos que se perpetuaram com o tempo, tornando-se partes indispensáveis da cerimônia.
Mas não se preocupe caso não queira incluir alguma em sua cerimônia, com a tendência de casamentos personalizados é possível adaptá-las ou quebrá-las sem nenhum problema. Considere criar suas próprias tradições ou incorporar aquelas já existentes na sua família. O importante é que seu casamento tenha a cara dos noivos, refletindo sua personalidade e criatividade.
Agora, confira as 22 tradições que separamos para você:
Conheça as tendências de casamentos.
1. Anel de Noivado
O anel de noivado tem uma longa história que remonta aos antigos egípcios e romanos, que usavam joias como símbolos de comprometimento e amor. Em 1477, o Arquiduque Maximiliano da Áustria presenteou a Duquesa de Borgonha com um anel de diamantes que formavam a letra "M".
O icônico anel de noivado como conhecemos, estilo solitário com uma pedra brilhante, foi popularizado pela marca Tiffany & Co em 1886, e estabeleceu um padrão na indústria de joias. Até 1930, rubis e esmeraldas eram mais comuns em anéis de noivado, mas a De Beers associou os diamantes ao amor eterno, estabelecendo sua popularidade. Atualmente, devido ao alto custo dos diamantes, pedras sintéticas, como a zircônia, são frequentemente usadas como substitutas.
No Brasil, os anéis de noivado ainda não são tão comuns quanto as alianças, mas sua popularidade está crescendo. A tradição brasileira tende a aprimorar o que recebe, então, combinar alianças e anéis de noivado pode ser uma excelente opção.
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2. Pré-wedding
O pre -wedding é basicamente um ensaio feito alguns dias ou meses antes da tão esperada cerimônia do casamento. As fotos fogem das tradicionais e farão parte do álbum clássico do grande dia, registrando a cumplicidade e união de um casal apaixonado.
O resultado do ensaio pré-wedding pode compor a decoração da festa de casamento, em um projetor para os convidados assistirem a história de amor do casal, no site dos noivos ou nos convites, depende da personalidade deles.
Para ter um ensaio dos sonhos defina um tema, um local que vocês amam passear, um hobby em comum, uma série ou filme que vocês não ficam sem assistir, ou simplesmente celebrem seu amor com um belo ensaio de fotos para iniciar a contagem regressiva para o dia do casamento.
3. Chá de panela
O chá de panela é uma tradição sem origem certa, acredita-se que o costume tenha começado na Holanda ou nos Estados Unidos. Diz a história que o casal não tinha condições financeiras para comprar os objetos necessários para montar uma casa nova e, por isso, recebeu ajuda dos amigos. Outra versão conta que a noiva não tinha dote, o que justifica a tradição ser de iniciativa feminina associada a uma reunião entre mulheres.
No chá de panela tradicional, os amigos e familiares presenteiam a noiva com utensílios domésticos e aproveitam a ocasião para confraternizar e realizar algumas brincadeiras. Como os cuidados da casa não são responsabilidades apenas femininas, o chá de panela acabou recebendo atualizações para que o noivo participasse, como o chá de bar, no qual os amigos e parentes têm a responsabilidade de presentear com utensílios e suprimentos para abastecer o bar da casa.
Se o chá de panela será uma das tradições que você não seguirá, pense no chá de lingerie, essa é uma oportunidade para ganhar roupas íntimas, camisolas e pijamas — e as mais ousadas podem presentear com brinquedos, jogos e fantasias eróticas, é uma oportunidade de se divertir com as amigas.
4. Madrinhas e padrinhos de casamento
O costume de ter padrinhos e madrinhas de casamento surgiu na Roma Antiga. A tradição ditava que casais de idade próxima e vestidos de forma semelhante a dos noivos acompanhavam os noivos ao altar com a missão de confundir os espíritos ruins que quisessem amaldiçoar a união. Na Idade Média, o padrinho servia para ajudar na proteção da noiva contra um possível sequestro, e a madrinha atuava como dama de companhia.
Observe a imagem abaixo, você consegue distinguir a noiva das madrinhas? Pois é, os espíritos malignos também não, rsrs.
Por meio da religião católica, o costume de ter madrinhas chegou ao Brasil, que a partir do Concílio de Trento, de 1563, estabelecia que os casamentos só poderiam ser realizados com a presença de duas ou três testemunhas, que eram os padrinhos.
Os padrinhos têm a função de auxiliar com funções de organização e preparativos do casamento, quando os noivos não puderem comparecer. Além disso, eles servem como apoio e conselho aos recém casados em situações de conflito e superação.
Saiba tudo sobre padrinhos, como escolher e mais.
5. Convite especial para os padrinhos de casamento
A função de padrinhos de casamento vai além de ter um local especial no altar no dia do casamento. Os padrinhos, desde sua invenção na antiguidade, são as pessoas designadas a proteger o casal, por isso precisam estar disponíveis em momentos de crise e dúvidas do casal, para aconselhar, acompanhar, incentivar e cuidar dos recém casados, com tudo aquilo que eles precisarem.
O convite especial para os padrinhos vem da necessidade de reconhecer a importância das pessoas que assumirão este cargo tão importante na vida de um casal que começa a vida de casados.
O convite dos padrinhos é especial por conter o “manual dos padrinhos” contendo datas e exigências que devem ser cumpridas, como ensaio da cerimônia, chá de panela e jantar dos noivos. Este convite pode vir acompanhado de mimos como mini garrafas de champanhe, charutos, kits de skincare ou pós barba, caixas de bombons ou qualquer item que os noivos escolham para encantar os futuros padrinhos.
6. Damas de honra
Acredita-se que as damas de honra tenham surgido na Antiguidade, em civilizações pagãs. Nas cerimônias de união, algumas moças da mesma idade da noiva eram vestidas de forma semelhante a ela com o intuito de confundir os maus espíritos, que não conseguiriam diferenciar dos noivos reais e não poderiam atrapalhar nem amaldiçoar aquele casamento. As damas de honra e pajens serviam como proteção ao casal de noivos.
Atualmente os noivos optam por damas e pajens mirins, também vestidos à semelhança dos noivos, garantindo assim um momento de fofura na cerimônia de casamento. As damas e pajens podem ter a função de carregar plaquinhas com frases descontraídas, levando as alianças, espalhando flores pelo caminho ou sendo a versão miniatura dos noivos, é o ponto de fofura na celebração.
7. Casar na igreja
O casamento na igreja, ou casamento religioso estabelece um vínculo matrimonial seguindo as regras de uma determinada religião. O casal passa por rituais daquela religião a fim de receber as bênçãos de Deus em seu relacionamento e acontece desde que as religiões existem no mundo, sendo pagã ou cristã.
Na Igreja Católica, o casamento é um sacramento, isto é, um rito de fé a ser feito pelos católicos. Nas antigas religiões pagãs o casamento era basicamente poligâmico, com um marido e várias esposas, por isso acredita-se que o catolicismo tenha definido também a monogamia, como forma de controlar e ter certeza da linhagem daquela família.
O casamento na igreja é um sonho para muitas noivas, porém algumas preferem casar na praia ou no campo, trazendo um amigo ou familiar para abençoar a união, tornando a cerimônia mais íntima e personalizada.
8. Vestido branco
Um dos maiores sonhos de toda noiva, o vestido de noiva branco é uma tradição relativamente recente, tendo surgido a partir do casamento da Rainha Vitória da Inglaterra, que ocorreu em 1840.
O vestido real foi considerado muito simples, delicado, por ser coberto de rendas refinadas, e chamou a atenção por ser totalmente branco. Até então, os vestidos de noiva eram feitos com tecidos pesados e cheios de adornos, sendo confeccionados em cores, como o vermelho. Devemos considerar que naquela época as técnicas de alvejamento, para alcançar um tecido completamente branco, eram caras, tornando um tecido nesse tom raro e luxuoso.
São várias versões da história que justificam a escolha de Victória por usar um modelo diferenciado de vestido de casamento. Uma delas diz que a rainha pretendia demonstrar bom senso e prudência com seu traje.
Outra alternativa, mais romântica, diz que ela escolheu aquele vestido porque teria se casado por amor, com seu primo príncipe Albert, algo raro na época, transparecendo a ideia de que era o amor e não a riqueza das famílias que os unia. Há quem afirme que foi a rainha quem fez o pedido de casamento. A versão mais convincente diz que a rainha queria apoiar os artesãos locais, utilizando do trabalho dos moradores das vilas britânicas em seu traje de casamento.
A partir de então, todas as mulheres se inspiraram na rainha e passaram a se casar usando um vestido todo branco. Com o passar do tempo, o vestido de noiva branco se tornou símbolo de delicadeza, inocência e pureza.
A tradição do vestido branco é forte no mundo ocidental. Não à toa, o vestido de noiva em cada cultura é diferente. Em países asiáticos como China e Índia, os trajes das noivas são coloridos, sendo o vermelho a cor mais usada, por ser considerada símbolo de sorte e sucesso.
Na Nigéria, por exemplo, os vestidos são estampados com várias cores e as noivas devem usar acessórios elaborados. Na Hungria, os vestidos são brancos porém possuem bordados coloridos em toda sua extensão.
Caso queira manter a tradição com um toque de modernidade, vestidos nos tons off white e nude são boas escolhas.
Para arrematar o look com beleza arrebatadora, conheça nosso guia de maquiagem para casamento.
9. Véu e grinalda
Quando alguém diz que vai se casar de “véu e grinalda” significa que será uma cerimônia com toda a pompa e cumprindo todos os protocolos de um casamento clássico, ou seja, um casamento tradicional.
Grinalda
A grinalda é um acessório que prende o véu na cabeça da noiva, muitas vezes tem o formato de uma coroa cravejada de pedras brilhantes. Inicialmente, o acessório surgiu para fazer com que a noiva se diferenciasse das outras convidadas, assemelhando-se a uma rainha. Quanto maior a peça maior o status e riqueza de sua família, maiores as posses da família maior a grinalda, era um símbolo de ostentação então quanto mais pedraria e brilho mais nobre seria a família da noiva.
Atualmente há diversos modelos e formatos de grinaldas, tiaras, apliques, em diversos materiais incluindo flores. Este é um acessório que tradicionalmente é usado com o véu, porém noivas modernas usam apenas a grinalda ou só o véu.
Véu
O véu surgiu na Grécia Antiga, também usado para demonstrar nobreza e pureza da mulher, que naquela época usava uma vestimenta simples. Também era um item de proteção e superstição, usado como forma de protegê-la de mau-olhado e maus espíritos, além de uma homenagem à deusa Vesta, considerada protetora dos lares, símbolo da honestidade e virgindade. Outro simbolismo importante era demonstrar a riqueza e nobreza da noiva a partir de seu comprimento, quanto maior, mais próspera.
Na Idade Média o véu passou a demonstrar a submissão da mulher ao marido, humildade perante Deus e cobria o rosto dela até o fim da cerimônia. A partir do século XIX e partindo de uma perspectiva romântica, o véu passou a representar o amor e pureza da noiva.
Descubra o significado do véu da noiva.
10. Algo azul, algo emprestado, algo novo e algo velho
O primeiro registro desse provérbio data de 1876 e foi tirado de um jornal inglês que dizia que a noiva usava, “conforme o costume antigo, algo velho, algo novo, algo emprestado e algo azul”. A prática dita que a noiva deva usar esses 4 itens no dia do casamento para atrair boa sorte.
- Algo azul (something blue): este item tem origem na Roma Antiga, quando as noivas usavam esse tom para demonstrar o amor, simplicidade, pureza e fidelidade. O azul era muito usado em uma liga azul por baixo do vestido com a intenção de afastar o mau olhado.
- Algo emprestado (something borrowed): ao pedir algo emprestado no dia do seu casamento, escolha alguém de confiança, que faça parte da sua vida e que seja especial pra você. Essa tradição traz boas energias e prosperidade ao casal e atrai um casamento feliz e fértil. Escolha aquela amiga quase irmã, um familiar que você admire e escolha algo que dê ainda mais charme ao seu look nupcial.
- Algo novo (something new): este objeto deve representar algo que ela espera sobre seu futuro, por isso há quem considere o vestido de noiva, acessórios, maquiagem e perfumes nesse item.
- Algo velho (something old): se refere à tradição de usar objetos herdados como vestidos e acessórios das mães ou avós, que além de uma bela homenagem marca um laço da noiva com seu passado e família.
11. Os noivos se verem antes do casamento
Esta é uma tradição que a maioria dos casais levam ao pé da letra no grande dia, eles só devem se ver no momento da cerimônia, caso contrário podem ter má sorte. Esse hábito vem dos tempos em que os casamentos eram arranjados e se acreditava que o casal poderia mudar de ideia se o noivo visse a noiva antes da cerimônia.
Atualmente alguns casais abrem mão dessa tradição, atualmente a partir da tendência do ensaio first look, que como o nome diz, os noivos escolhem se ver pela primeira vez antes da cerimônia, o ato é acompanhado por um fotógrafo para registrar a reação do casal. Mas muitos noivos ainda preferem manter a emoção de ter o primeiro encontro daquele dia no altar, garantindo o impacto da visão.
12. Pai levar a noiva ao altar
Em tempos de casamento arranjado e quando se acreditava que a mulher era uma propriedade do homem, quando o pai entregava a noiva simbolizava uma transferência de bens daquela família para seu futuro marido, selando um contrato. Acreditava-se também que a presença do pai da noiva evitaria que o noivo fugisse, tempos estranhos, não?
Atualmente o significado é outro, a entrada da noiva com o pai simboliza o amor e a união daquela família. Entregar a noiva ao noivo representa que o pai apoia aquela união e que ela começa uma nova família a partir daquele momento.
Se seu pai faleceu ou não foi presente, você pode escolher entrar sozinha, com sua mãe, irmão ou qualquer pessoa importante na sua vida.
13. Troca de alianças
A história das alianças é muito antiga, conforme registram os estudos os faraós do Antigo Egito usavam uma peça semelhante a 6000 anos atrás, estes anéis eram feitos de cânhamo e trocados entre os cônjuges, peças de ouro também foram encontradas. Para os egípcios, o círculo era um símbolo de eternidade, um infinito sem começo e fim e se tornou uma forma de declarar seu amor eterno à pessoa amada.
Acredita-se que Alexandre, O Grande, levou para a Grécia Antiga a ideia de usar uma aliança no dedo anelar da mão esquerda do Egito. Escolhia-se esse dedo devido a crença que uma veia ligada ao coração estava conectada a ele. Naquela época os anéis eram imantados para que os corações dos noivos permanecessem atraídos.
Durante a Idade Média, a joia servia para demonstrar propriedade sobre a noiva, mostrando que aquela pessoa já estava comprometida. A partir do século IX, as alianças se tornaram um símbolo de união e fidelidade para a igreja cristã.
Atualmente, a joia é um símbolo de amor e comprometimento, sendo imprescindível para compor uma cerimônia de casamento. As alianças estão cada vez mais bonitas, cheias de detalhes e personalizadas, você pode gravar, além dos nomes e data, declarações de amor, para acrescentar ainda mais significados na peça,
Na Virtual Joias você encontra inúmeros modelos de alianças em ouro amarelo, branco, rosê, ou prata, você pode também mesclar os metais, com a linda linha Ouro e Prata, além de definir acabamentos que combinam com vocês, como o polido, que é um clássico, o diamantado, que é moderno e brilhante, ou o fosco, que é inovador e marcante. Escolha a aliança que mais combine com você e seu amor, para ter uma troca de alianças dos sonhos.
14. Colocar o nome das amigas solteiras na barra do vestido
Esta tradição tem origem incerta, alguns afirmam que surgiu na Europa, adaptado da prática na qual as amigas solteiras levavam um pedaço do vestido da noiva para ter boa sorte no casamento. Porém, há quem acredite que o costume surgiu na Turquia, mas por lá era diferente: a noiva usava sapatos brancos com os nomes das solteiras escritos nas solas, após a festa o nome que continuasse legível seria a próxima a se casar.
No Brasil, a tradição se baseia em ter os nomes das amigas costurados, colados ou presos na barra do vestido, afinal, muitas noivas querem manter o vestido intacto. Por isso, para manter a tradição viva e seu vestido perfeito, use uma fita adesiva, papéis presos com alfinetes, ou então uma tira de tecido costurada.
Se o vestido não permite que se costure ou prenda algo devido a seu tecido, por sua espessura ou transparência, coloque os nomes das amigas no buquê ou no véu da noiva. Se a superstição funciona ou não, infelizmente não sabemos, o que vale é a possibilidade de curtir os momentos com as pessoas especiais para você.
15. Jogar arroz nos noivos
A origem vem da antiguidade, onde o alimento representava a abundância. Na cultura oriental o arroz tem papel central na alimentação, considerado um alimento essencial, dessa forma, jogar arroz era uma maneira de desejar fortuna, sucesso e fartura aos noivos.
A prática se espalhou pelo mundo após a Segunda Guerra Mundial, quando os soldados americanos retornaram para casa com o conhecimento dessa tradição, incorporando-a em suas celebrações.
Acredita-se que o arroz é um símbolo de fertilidade, riqueza e prosperidade e quando os convidados jogam sobre os noivos, com esse gesto eles desejam uma vida próspera, longa e feliz a eles.
Algumas pessoas preferem trocar o arroz por pétalas de flores, confetes e até mesmo bolhas de sabão, um jeito de modernizar a saída dos noivos mantendo o significado.
16. Valsa dos noivos
Um casamento é um evento tradicionalmente emocionante e o que torna tudo especial são as músicas, são diversas canções que fazem parte dessa cerimônia, guiando a emoção dos noivos e dos convidados com trilhas românticas. Falando nisso, descubra 50 opções de músicas de casamento para se emocionar no grande dia.
A valsa dos noivos é ponto alto de uma celebração, uma tradição bastante divertida para a festa de casamento, demonstra intimidade e cumplicidade entre o casal, além de dar um toque criativo na comemoração. Acredita-se que a prática tenha chegado ao Brasil com a transferência da Corte Portuguesa ao país em 1808.
A música era apresentada em eventos especiais para a elite do Rio de Janeiro, logo ganhou o gosto popular e o ritmo musical começou a ser usado em celebrações de casamentos, bailes, formaturas e prevalece até os dias atuais.
Confira nossa seleção de uma playlist para a dança dos noivos emocionante.
17. Jogar o buquê
O conceito de unir flores em um ramalhete remonta ao Egito antigo, onde servia de decoração. Já a origem do buquê de noiva é incerta, porém o mais provável é que tenha surgido com os antigos gregos e romanos. As noivas dessa civilização levavam consigo ao altar ervas e especiarias perfumadas, como alho e hortelãs, por acreditarem que isso traria proteção e atrairia boa sorte. Para os gregos, agrupar ervas e grãos em um buquê representava o desejo que a união desse frutos aos casal.
As flores em buquês como conhecemos hoje foram introduzidas nos casamentos na Era Vitoriana, na época não era de bom tom falar de seus sentimentos abertamente, por isso o buquê servia para passar uma mensagem de amor ao noivo. As flores simbolizam um recomeço, sendo associada à esperança, sensualidade, felicidade, fertilidade, paixão e fidelidade, porém como surgiu a tradição de jogar o buquê?
Acredita-se que esta tradição da noiva atirar um buquê de flores sobre o ombro para um grupo de amigas solteiras tenha surgido na Inglaterra em 1800, até então apenas tocar a noiva era sinal de boa sorte para conseguir um casamento. A lenda diz que moças solteiras perseguiam a noiva a fim de tocar, pegar um pedaço do vestido, ou qualquer outra lembrança que conseguisse para também ter a sorte de se casar, na luta para desvencilhar delas a noiva joga seu buquê para trás. Então a tradição teria surgido com a intenção de proteger a noiva, tornando-se parte da cerimônia.
Atualmente, há quem considere a prática de jogar o buquê, machista, ou de certa forma vexatória, por isso algumas noivas preferem trocam este momento por outros presentes, como distribuir bonecos de Santo Antônio ou cupido, porém é muito comum que as noivas queiram manter o buquê intacto como lembrança, e nesse caso entregam mini buquês e, dessa forma, consegue presentear várias amigas.
18. Bolo de casamento
O bolo de casamento é bastante tradicional, praticamente item obrigatório e a decoração principal da mesa de doces da celebração. A tradição começou na Roma Antiga com um pão que era partido sobre a cabeça do casal, para trazer prosperidade e sorte a ele. Na Inglaterra medieval os pães eram empilhados, formando uma torre alta, a fim de dificultar que os noivos conseguissem beijá-lo, se os noivos cumprissem o desafio garantiriam uma vida afortunada.
A partir desta ideia, um chef francês criou a croquembouche, uma sobremesa com formato de torre feita com várias carolinas recheadas com creme empilhadas em um cone, com calda de caramelo. Há quem considere que esta foi a inspiração para o desenvolvimento do bolo de casamento como conhecemos hoje. Lembra daqueles bolos antigos, suntuosos, com três ou mais andares?
A tradição se mantém nos dias atuais com o casal partindo o bolo juntos, sorridentes, confraternizando com os convidados um bom pedaço de doce que simboliza a festividade e boa sorte, e entregar o primeiro pedaço é um símbolo da partilha e união.
19. Topo de bolo
Se falamos do bolo, devemos falar dele, os enfeites que representam os noivos, o topo do bolo. A tradição de representar os noivos sobre o bolo surgiu em 1840 com ela, a rainha Vitória, que revolucionou os vestidos de noiva e também criou a tendência de noivinhos sobre o bolo. Naquela época os confeiteiros enfeitavam os bolos com flores naturais e confeitos, porém ela decidiu inovar com os bonequinhos representando o noivo e a noiva.
No Brasil a tendência chegou nos anos 1990 e já se tornou tradição por aqui. Atualmente você encontra desde caricaturas que representam o casal, até formatos de animais ou formas abstratas e silhuetas, esta é outra oportunidade de usar sua criatividade no casamento.
20. Servir bem-casados ao fim da festa
Os bem-casados são doces muito usados nos casamentos como sobremesa, ou até mesmo como lembrancinha para os convidados. O doce teria surgido em Portugal e por lá é conhecido como “casadinho português”, tendo se popularizado em países colonizados pelos portugueses como Brasil e Angola, por exemplo.
O doce recebe o nome de bem-casado pelo modo como é montado, são duas partes de pão de ló unidas com recheio, geralmente doce de leite pastoso, o que torna praticamente impossível separar as partes de bolo depois de unidas. E é exatamente isso que os noivos esperam que aconteça quando se casam, que o matrimônio jamais se desfaça, por isso o doce se tornou símbolo de união.
Se quiser manter a tradição de uma sobremesa com significado, mas quer algo um pouco mais moderno, ou apenas é apaixonado por chocolate, você pode optar por brownies unidos por recheio ou, como é comum nos Estados Unidos, distribua os fabulosos, chiques e delicados macarons.
21. Lua de mel
Acredita-se que a tradição da lua de mel tenha surgido há mais de 2000 anos a.C. Em terras nórdicas, o pai da noiva oferecia hidromel ao genro. O hidromel é uma bebida alcoólica feita a partir da fermentação de mel e água muito usada pelos vikings. Essa bebida era consumida durante 30 dias após o casamento, durante a comemoração da união do casal. Como essa contagem era feita por meio do calendário lunar, o ritual ficou conhecido como lua de mel.
O primeiro registro do termo data de 1546. No século XIX na Grã-Bretanha os recém casados usavam um termo emprestado da elite indiana, o “tur de noiva”, que consistia em visitas feitas aos parentes e amigos que não puderam comparecer à cerimônia. Logo a prática se estendeu pela Europa e ficou conhecida como viagem em estilo inglês, por volta de 1820.
A lua de mel como conhecemos só se estabeleceu a partir de 1880 e dura até os dias atuais, sendo um período de viagem e descanso para os noivos após a cerimônia de casamento. O passeio pode durar de três dias a um mês, depende do bolso e disponibilidade dos recém casados.
Descubra os melhores lugares e dicas para lua de mel.
22. Carregar a noiva no colo ao entrar no quarto
Como já vimos nesse post, as tradições de casamento surgiram em tempos nos quais as mulheres só eram vistas como uma espécie de propriedade, uma moeda de troca para conseguir bens e prestígio a partir de contratos firmados com um casamento entre famílias.
Dito isso, esta tradição supõe que a noiva era carregada para o quarto porque ela não deveria demonstrar que estava feliz com a consumação do casamento, outra versão afirma que a mulher era carregada para evitar que espíritos malignos entrassem em seu corpo pelas solas dos seus pés. Nossos antepassados eram obcecados em se proteger dos espíritos malignos, não é mesmo?
Atualmente, este ato é uma forma de demonstrar amor, carinho e consideração pela noiva, tratando-a com muita gentileza e demonstrando romantismo na primeira noite como recém casados.
Agora que você já conhece a origem das principais tradições de casamento, me conte nos comentários qual delas você não abre mão para sua cerimônia.